sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO **



Queridas/os leitores, o staff do blog - Cartas Perdidas -  deseja a todos um bom Ano Novo e um 2012 cheio de felicidade, amor e saúde e claro um 2012 com muitas leituras !


Cartas Perdidas

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

E no final de contas, acabamos sempre por nos magoar e perder pessoas. Consegues perceber agora o porquê de, por vezes, ser tão fria e fechar-me no meu mundo, não deixando que ninguém lá entre? Porque eu sei que alguém acabará por me magoar. Foi sempre assim. Não ia ser diferente, agora. Não, eu não sou egoísta, apenas estou tentando proteger-me. Outrora, acabei por me entregar demais a algumas pessoas. E sabes o que recebi no fim? Facadas nas encostas. E não, eu não estou a falar apenas de amores ou amigos, mas sim da própria família. Na verdade, eu não tenho um conceito de família bem defenido por razões óbvias. Mas, por aquilo que entendo, eu nunca tive uma família de verdade. Eu nunca tive ninguém que olhasse para mim e, com os olhos a transbordarem de amor e carinho verdadeiro, me dissessem que eu era linda, que era a “princesinha dos meus olhos”, nunca tive um “amo-te” ou “adoro-te” de alguém a quem possa considerar família. Mas, com o passar do tempo as coisas para mim foram levadas com o vento... bom, mudando de assunto, ou melhor, continuando o que estava a dizer... eu queria pedir mil e uma desculpas ás pessoas que, de algum modo,  tentaram derrubar este muro que construí ao longo dos anos. Tive necessidade de o criar. E para toda a gente, sem distinção. Porque deixei de ter confiança nas pessoas... porque para mim, elas são demasiado comodistas, cobiçosas e pérfidas.
E, uma coisa que não percebo é o facto de as pessoas só se “gostarem”, quase, por textos e palavras, porque depois em actos nada interessa, nada é demonstrado... muitas vezes, as pessoas só sabem escrever textos de saudades, frases de carinhos, recordam momentos que passaram juntos, mas tudo isto apenas por meras palavras, onde se encontram os actos? É por simples palavras que as saudades vão passar? É por palavras que se recebem carinhos? Nada disso. E agora, falando de um caso mais específico, eu não quero que quando os meus filhos estiverem a ver fotos onde aparecemos todos juntos, e me perguntarem quem são eu responda “Foram uns amigos da mãe”, e me venham as lágrimas de tristeza por a nossa amizade ter terminado. Eu quero dizer, antes, “SÃO OS AMIGOS DA MÃE” e chorar lágrimas de felicidade por ainda ter a nossa grande amizade. Mas, por outro lado... para haver uma amizade sólida são necessárias duas partes? Quando as pessoas não entendem as "mensagens" subentendidas num abraço, num olhar, num sorriso... temos de expressar-nos por palavras. Dizer que temos saudades de alguém é o mesmo que... dizer, a uma pessoa que amamos, que sentimos a sua falta. Só se tem saudades de quem se ama, de quem faz a diferença, de quem marcou a nossa vida. E daquilo que eu sinto mais saudade é o quão genuína sou perto de vocês.
 
Com muito amor, Darcília Barros.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Romance

Capitulo II

   Hoje dia 21 de Novembro, Pedro decide pedir Marta em namoro. Não sabe como o fazer, mas sente necessidade de o fazer. Não pode continuar a falar com Marta como se não se não sentisse um grande amor por ela.
   Não tinha dormido nada, tinha estado às voltas na cama a pensar como o fazer.
 - acabo de sair de casa! Estou nervoso. Será que ela vai aceitar? Será que ela sente o mesmo por mim? Não, não vou pensar nisso.
   Pedro Nunes entra no aeroporto, normalmente, sobe até ao seu posto e calmamente veste a sua farda. É neste instante que Marta entra!
-Olá, bom dia1 Dormiste bem? Está na hora de irmos para o avião.
-Bom dia Marta! Não dormi muito bem, obrigada! Da-me uns minutos e ja saio!
   Os dois dirigem-se para o avião, um silêncio tremendo instala-se.
- É agora!-diz Pedro Nunes para si. - Marta, tenho uma coisa impotante para te dizer!
- Sim, diz. Está tudo bem?
- O que estão os dois aqui a fazer? Dentro de momentos o avião vai ter de partir! Corram! - Reclama o comandante.
   Os dois correm para o avião. Depois de estar tudo apostos para partir o avião levanta voo! já no cookpit Pedro lamenta:
- Bolas, não consegui dizer-lhe o quanto a amo... Marta, se ao menos soubesses o que vai no meu coração, saberia que todo o meu ser vive por ti e para ti!...   


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Para Alguém



Junto ao rio:


 Estou triste! Arruinaram-me a vida! Estou perdida neste labirinto, não encontro a saida sinto-me só.  Pára, estas a incomodar-me com esse teu sorriso parvo. Estragaste-me a vida e ainda te consegues rir. Eu choro todos dias, sem saber que rumo dar á minha vida, tudo por tua causa. não sei como foste capaz, mas a verdade é que o fizes-te. Agora ando a cair aos pedaços, as pessoas olham-me como se fosse lixo.
 Niguém sabe que me sinto assim, também não é dificil, depois do que fizes-te ninguém confia em mim e ninguém me trata bem. E tu continuas-te a rir. Gozas comigo o dia inteiro, fico louca, já não suporto.
  Esta vida não me vale, não tenho prazer em viver, sou insultada, sou apenas alguém desprezado pelo mundo! Já não aguento estaminha instabilidade, hora estou bem, hora estou mal. Assim não dá. 
  As lágrimas caem me pela cara ao escrever este texto e tu como sempre riste desta minha desgraça! A minha vida é um drama, acho que se filmasse dava um dinheirinho! De todo o mundo não há ninguém que me apoie, nemk mesmo ele! Tu, sim tu, desgraçaste a minha vida e não te sentes culpado. Como se não chegasse o que me fizes-te levas -me a crer que eu é que sou a culpada!
  Basta! Não  te rias assim de mim! Quero morrer...

                 Lola Rosseu

sábado, 17 de dezembro de 2011

Para a minha aselha pessoa:

A vida é uma valente porcaria. Porque existe sempre alguém que resolve tocar nos assuntos “proibidos”? Porquê?
E neste momento, é como se eu já não vivesse. Por momentos, deixo de respirar.
Estou assustada. Escrevo no papel, neste carta, palavras com tanto medo, que não seria capaz de as proferir a alguém. Sou fraca, por recorrer ao papel, mas se não o fizesse morreria ainda mais rápido, o que, vendo bem, até seria bom. Mas, se eu sou fraca por escrever estas palavras, sinto que as pessoas são, também, fracas e inúteis demais para me ajudarem, ou sequer para perceberem o que se passa à minha volta. Sinto nojo das pessoas. Sinto-me perdida.
Tenho medo. Tenho muito medo. Às vezes, lembro-me de tudo o que se passou. Lembro-me como tudo começou, e mais tarde, como tudo terminou. É uma sensação horrível. Quereres falar e não conseguires, talvez por não teres confiança nas pessoas. Talvez, porque és demasiado orgulhosa e teimosa. Porque és fraca. Sim, é isso mesmo. Porque eu sou demasiado fraca. Nunca fui capaz de enfrentar nada, sempre me tentei esconder, ou então, pensando que era melhor que outros, lutei para depois acabar sentindo-me demasiado culpada. Culpada pela minha própria derrota.
Olho-me ao espelho, e já não me conheço. Onde está aquela rapariga forte e lutadora? Onde está aquela rapariga que sabia mentir quando era preciso? Onde está aquela rapariga determinada? Não está.
Olho o meu corpo e sinto-me feia e gorda. Sinto-me tão fraca! Tão desajeitada, tão fútil, tão ignorante. Tenho medo, tenho medo que tudo isto não acabe. Neste momento, gostava de fazer uma limpeza ao cérebro e á memoria.
Agora que as lágrimas me percorrem a cara e o coração me está a apertar vou parar de escrever. Não. Não vou continuar a escrever esta carta desnecessária. Uma carta sem destino.

Um beijo nos pés,
sempre tua, Darcília Barros.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Parabéns Cartas Perdidas!!!

Pois é, o nosso blog é só um bebé pois faz hoje um mesinho, mas já conta com bastantes visualizações e estamos muito contentes por isso.
Um grande obigada a todas as pessoas que contribuem para ele ser o que é!

Cartas Perdidas

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Romance

Capitulo I

- Olá muito bom dia, eu sou o comandante Pedro Nunes. Peço a todos os viajantes que coloquem os cintos de segurança, pois vamos descolar dentro de breves instantes.
- Olá meu comandante, peço desculpa pelo atraso. Não podia partir sem me despedir da minha mulher!
- Boa dia! Já viste bem as horas? Quase iamos partir sem ti. Passando á frente, Fernando liga o motor, liga as luzes, está?
- Sim meu comandante: Tudo apostos.
   O avião descolou, o aviso do comandante soou. Estava tudo tranquilo, o avião sobrevoava o mundo.
   Os viajantes andavam em pé, outros liam, outros dormiam, enquanto as assistentes de bordo perguntavam:
- Bom dia!Chá ou café?
   Já na cabine as duas assistentes conversam.
- Bom dia Clara! Já viste quem é que está cá?
- Bom dia! Não Marta, ainda não vi. Quem é que anda aí?
- Lembras-te daquele homem aborrecido, que parece matar-nos com o olhar?
- Sim, lembro-me. Ai Marta, não me digas mais nada. Podes ir lá tu por favor?
- Sim, não é que me apeteça muito, mas tem de ser. Até já!
- Boa sorte Marta!
- Bem preciso...
   Toda a viajem decorre dentro normalidade. No cockpit os dois pilotos falam sobre o grande amor de Pedro Nunes.
   Conheceram-se na manhã de 10 de Setembro, dia memorável.
Os cabelos encaracolados de Marta brilhavam com o sol da manhã. Pedro Nunes chegava, pela primeira vez, ao aeroporto e logo vê aquela mulher linda!
  Marta pergunta:
- É comadante Pedro Nunes?
Pedro Nunes, empressionado, responde que sim. Marta acompanha o comandante até á sua cabine. Trocam impressões. Há algo nos seus corações!... Marta está gelada, a tremer. Pedro sente o seu coração saltar para fora do seu corpo.
   Desde então não perderam o contacto. 


Lola Rosseu 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que pensamos sobre a escrita

Lola Rosseu:
Estou no 10º de escolaridade, mas a paixão pela escrita ao longo dos anos tem se apoderado de mim... O meu pequeno mundo encontra-se na escrita. Escrever faz parte de mim, assim " como o macaco gosta de bananas", eu gosto de escrever. Infelizmente uma grande parte da sociedade atual não gosta de escrever. Aquilo que supostamente devia ser o hobby de todas as pessoas, está a tornar-se um Fardo para elas. Ao longo dos anos a sociedade tem morto a escrita! Mas afinal onde está o espírito criativo e a imaginação fértil desta nossa cultura? Simplesmente desapareceu! Porquê? Bem, hoje a sociedade priviligia as novas tecnologias, não querendo com isto dizer que elas são supérfluas. Esta diminuição de gosto pela escrita deve-se à demasiada preocupação com outros mundos. No entanto, há sempre um pequeno grupo que se sagra como a " Geração da Escrita", que para mim é um verdadeiro privilégio enquadrar-me nela.

Adoriabelle:
Eu penso que a escrita é algo onde eu viajo, de certa forma. Tal como a Lola a escrita faz parte de mim. Uma coisa eu sei nunca vou deixar de escrever por nada deste mundo! Talvez o facto de as pessoas serem demasiado ocupadas (stress) é o motivo para que estas já não queiram escrever ou ler. Eu tento acreditar que é o mundo que as obriga a isto e não elas próprias porque se for seria muito triste. Fazer parte deste projecto, que é a "Geração da Escrita" é algo que me orgulho muito e que vocês, leitores, poderão sempre contar com as minhas criações! Espero que daqui a algum tempo as pessoas mudem e valorizem mais a  escrita, a imaginação, a leitura e sobretudo as criações! Obrigada!

P.S.:Mais mensagens deste género virão daqui a algum tempo! 

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Caros leitores,


                   O romance de Lola Rosseu  já conta com dois capítulos, o primeiro será publicado no dia 1 de Dezembro.
                   Espero que gostem deste meu projecto. Para mim tem sido extraordinário escrever uma história de amor.
                   Não percam a estreia!


Lola Rosseu

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O novo projeto de Lola Rosseu

Caros leitores,

         Estou agora a trabalhar num novo projecto. É um romance um pouco trágico. Uma ideia inovadora no blog será o primeiro romance do blog. Este trabalho vai ser posto no blog por capítulos. Em breve estriará o primeiro capítulo. Espero que gostem deste trabalho, porque é algo que marcou a minha produção escrita.
         Obrigada caros leitores, caras amigas e amigos que me apoiam.


                                                                                                                                             Lola Rosseu 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Comentários precisam-se! ;-)

Como já referimos é com muito gosto que vemos que ainda há pessoas que se interessam pela escrita e nós nunca iremos parar de escrever, no entanto, estamos a desmoralizar um pouco!
Gostaríamos que comentassem os nossos textos, dizendo se gostaram, se não gostaram, críticas construtivas, coisas desse tipo, seria muito importante para nós! Obrigada!
Como nunca é demais agradecer, obrigada a todas as pessoas que visitam o nosso blog e que ao fazerem isso, juntamente connosco, estão a "construir" este blog!



Adoriabelle

Lola Rosseu

Ás vezes sinto a tua falta .... Pai



Tinha 5 anos. São poucas as memórias que tenho daquele tempo.
Não gostei nada de ter que me mudar para outro sítio sabendo que nunca mais viria os meus pais juntos e debaixo do mesmo tecto, à mesa, comigo, como uma família feliz.
Fui viver com a minha mãe. Felizmente, como era muito pequena, não tive de passar por todas aquelas chatices do tribunal, em que se disputa a custódia do filho. No entanto, pergunto-me muitas vezes como seria a minha vida se tivesse vivido desde sempre com o meu pai. Mas agora, é lógico, pois não conheço outra realidade, viver sem a minha mãe. É absurdo pensar nisso. Não o faço. Nunca o fiz. E nunca o farei.
Passei, à pouco, por uma experiéncia, o meu pai esteve doente. Não quero sentir, nunca mais a dor que senti. É forte, é feia, é um desgosto total, um vazio. Muitas lágrimas derramei no silêncio da noite. Com isto, consigo concluir que não me imagino a viver sem o meu pai, também, apesar de tudo, pois morreria, tal como a aconteceria, se fosse com a minha mãe.
Agora tenho 15 anos, sou feliz, vivo com a minha mãe na nossa própria casa. Só me encontro ás, a perguntar-me: "E se tudo isto que aconteceu tivesse sido agora? Como é que eu iria reagir?". Não sei , mas penso que me revoltaria.
Acreditem, já passaram 10 anos, e como ás vezes me exprimo através da escrita sobre algo que me preocupa ou me deixa triste, só agora é que consigo escrever sobre isto. Só vos peço uma coisa, não me perguntem o porquê disso.

Adoriabelle

E. . . chegamos ás 100 visualizações!



Obrigada a todas as pessoas que visitam o nosso blog! Ficá-mos muito contentes! É muito importante para nós ver que as pessoas ainda se interessam por escrita. Obrigada!


Adoriabelle 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

As promessas que fizes-te




   No dia em que te conheci marcas-te a minha vida. Fizeste-me realmente conhecer o amor. Mudas-te o meu ser a minha mente.
   No princípio recusas-te... Ao longo do dia desejavas estar comigo, querias a minha companhia. O meu coração batia desesperado por ti. Só queria que os nossos olhares se cruzassem. Chamaste-me fofinha! O mundo parou! O meu coração parou! A alegria corria-me nas veias.
   Passamos o dia a falar. Prometes manter-te em contacto.Disses-te que gostavas de mim, chamaste-me amor. Prometeste-me um beijo. Prometes estar comigo. Prometes fazer-me feliz!
   E agora, choro eu! Não cumpris-te as promessas que fizes-te. As minhas últimas palavras:
   - Tudo acabou, a história findou. Não cumpris-te as promessas, meu coração bate por ti! Em breve parará de bater, porque não cumpriste as promessas que fizes-te.

                                                                                                                                              Lola Rosseu 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pedro, o Justiceiro, e Inês de Castro continuam a negar suposto namoro



      Continuam os rumores de que Pedro, o Justiceiro, e Inês de Castro mantêm um romance há já alguns meses. Nem o jogador de rugby, descendente da família real, nem a modelo confirmam o namoro, no entanto, quem os obsversa em público facilmente se apercebe da cumplicidade entre os dois. Foi o que aconteceu numa das Galas de Natal da TVI, no passado domingo, no Campo Pequeno, em Lisboa, onde os dois passaram a maior parte da noite juntos, à conversa com amigos em comum. Apesar de não terem trocado beijos, houve alguns gestos de carinho.

      A CARAS tentou exclarecer a história e perguntou a Inês de Castro se ela e o jogador são, de facto, namorados: "Não somos nada. Eu não sou de ninguém. Estou solteiríssima. Por enquanto, não quero nenhum homem na minha vida, estou bem como estou." E quando perguntámos a Pedro se estaria apaixonado pela modelo, ele respondeu, com humor: "Não falo sobre isso. O meu coração está bem, está fantástico. Por acaso, fiz um electrocardiograma no outro dia e está um espectáculo."

 Liliana Rodrigues

O Conhecimento Medieval


Resumo:

Neste artigo, pretendemos demonstrar a importância da época medieval, na nossa sociedade. No trabalho, vamos salientar alguns nomes que marcaram a diferença nesta época.



  A Idade Média iniciou-se no século V, com a queda do Império Romano do Ocidente, e terminou no século XV, com a conquista de Ceuta ou com a queda do Império Romano do Oriente. Para compreender esta época, precisamos de saber que a ciência estava pouco desenvolvida e por isso o conhecimento era limitado. Apesar de o conhecimento ser limitado, esta época foi a base da informação que temos hoje, sobre muitas áreas da ciência.

  Na Idade Média, a religião era a explicação para muitos fenómenos naturais, como por exemplo, eclipses. Por outro lado, havia um conjunto enorme de superstições, por exemplo, cabeças de cão, entre outros. Apesar desta mentalidade supersticiosa e religiosa surgiram grandes nomes que se basearam em factos experimentais e que não acreditavam na Bíblia (Marco Polo, Roger Bacon, Pedro Abelardo…) como única e exclusiva fonte do saber. A religião condicionava a maneira de viver do Homem medieval, já que a sua vida quotidiana se desenrolava sob o signo da mesma religião.

  O Homem medieval acreditava que os eclipses eram sinais de Deus. Muitos nomes tentaram formular teorias, para explicar este fenómeno natural. Estas teorias foram utilizadas por muitos cientistas da actualidade para descobrir novos caminhos da ciência. Devido a nesta época haver vontade de procurar o conhecimento, Roger Bacon decidiu criar a ciência experimental. A ciência experimental consiste em criar uma teoria e de seguida provar que é verdade. Roger Bacon provou que a luz emitida pelos objectos era a chave para entender o Universo (arco-íris). Esta descoberta não foi aprovada pela igreja e por isso o descobridor foi preso.





  Outra descoberta que hoje nos permite contar o tempo, é o estudo que Robert The Englishman fez sobre os relógios. Robert conseguiu resolver o problema com termos técnicos, devido a naquela altura o tempo ser psicológico. A Era Medieval estava a tornar-se mais avançada na ciência, com base nas experiências e na tecnologia.

  William de Rubruck foi outro grande nome, que esperava descobrir seres que não existiam, tal como unicórnios. Marco Polo foi o 1º a deixar a Europa, Veneza, para ir para a China, estas viagens descreviam sítios, pessoas, culturas que ninguém imaginava, mas que existiam e todas as pessoas pensavam ser mentira. Como a rota do Oriente foi fechada, tiveram assim de procurar novas rotas. Cristóvão Colombo foi um descobridor que estudava mapas, este descobriu o processo de colonização europeia e procurou o que Marco Polo descrevia nos seus livros.

  Cristóvão Colombo fez uma descoberta deveras importante para a actualidade. Ele descobriu a América e isto foi o que marcou o início da era moderna. A Era Medieval foi a grande impulsionadora dos descobrimentos e das novas tecnologias para a actualidade.



Referências Bibliográficas:

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Rabanus_Maurus

- Http://en.wikipedia.org/wiki/Isidore_of_Seville

- Http://www.deremilitari.org/resources/articles/francis.htm

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Abelardo

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles

- Http://en.wikipedia.org/wiki/Daniel_of_Morley

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Aquino

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_Bacon

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan.

- Http://en.wikipedia.org/wiki/William_of_Rubruck

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Marco_Polo

- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%B3v%C3%A3o_Colombo

- Livro de Literatura de 10º ano                                                                                    

                                                                                                                                                         Adoriabelle 
        Lola Rosseu     

            

Queridos amigos (se ainda me restar algum)




Quando encontrarem esta carta, estarei morto.

Ontem foi uma noite bastante normal, era quinta á noite e não tinha que trabalhar no jornal por isso decidi ir a uma festa do Thompson. Bêbado, mimado e ignorante, o Thompson não é realmente uma personagem muito agradável, de facto é bastante irritante vê-lo rodeado de mulheres bonitas e gangsters poderosos desejosos de cair nas suas boas graças quando nunca fez realmente muito para o merecer, é dinheiro velho o Thompson. Claro que não é esse tipo de dinheiro velho, não dá aquelas festas enfadonhas só com gente de sangue azul, as festas da aristocracia são tão século passado… De facto, é por isso que é tão popular, dá sempre umas festas fantásticas, grandes e com imensa gente bonita. É por isso que o suporto, ele dá festas grandes e eu gosto delas porque nas festas pequenas não há privacidade.

Eram nove horas da noite quando cheguei á casa dele, queria chegar mais tarde para poder exibir o meu carro novo, claro que um jornalista não teria dinheiro para comprar um carro daqueles, mas tinham-me dado umas dicas muito interessantes sobre umas acções que estavam prestes a subir.

A casa era sem duvida um verdadeiro aborto, quadrada e enorme era o tipo de casa feita por pessoas sem absolutamente gosto nenhum com base apenas nas “modas” actuais. Claro que se me perguntassem eu diria que era moderna, vanguardista e verdadeiramente inspiradora evitando usar palavras como horrenda. Mas por dentro, ah, aí já era outra coisa, a sala estava decorada com móveis de materiais caros coloridos em amarelo, esmeralda e vermelho com frutas, bombons e vinho espalhados pelas mesas e um grande piano na sala. O vinho era, claro, cortesia de Mr. Al Capone, sentado com a sua cara de bebé sorridente em cima do peito de uma flapper loira enquanto conversava com os seus capangas de zoot suits.

Estava lá toda a gente, as bonitas figurantes das óperas da cidade, os políticos corruptos e os homens e mulheres pobres ricos, infelizes e despreocupados, velhos e novos ou tudo o que estava no meio.

-Nicky! - Thompson vinha na minha direcção já vermelho da bebida e acompanhado por Fiztpatrick, o tesoureiro da cidade, gordo e com uns olhos pequenos malvados e o pouco cabelo ruivo, Fitz (para os amigos) era quase uma caricatura viva do político corrupto, se olhassem com atenção quase se podia ver o dinheiro a cair-lhe dos bolsos do casaco caro e italiano.

-Nick – sorriu e apertou-me a mão, conhecia bem o valor de ter um amigo jornalista, era ele a razão pela qual eu tinha sequer dinheiro para investir na bolsa. É que a mim não me interessa dar a conhecer as histórias e a corrupção ao povinho, eu faço por ganhar o meu e os outros que se amanhem. Ou acham que é fácil ser o Nick Boleyn, o italiano, o jornalista, o insignificante Nick Boleyn? Sou um self-made man e não tenho vergonha disso.

-Ouvi de fonte segura que vamos ganhar uns cobres na bolsa amanhã.- diz enquanto me pisca o olho e me põe o braço á volta dos ombros, não gosto deste tipo de liberdades que tipos como o Thompson tomam ao agirem como se fossemos grandes amigos quando há um ano, ele nem na rua me cumprimentaria.

-Oh sim, isto da bolsa é fantástico, mas também tem um lado mau.- olhei para trás para ver quem falava, era o insuportável e snob Hugh Holland- Veja só, agora qualquer imigrante rafeiro com sorte pode enriquecer e misturar-se com a alta sociedade.

As palavras tinham sido ditas com um tom tão mesquinho e deliciado que decidi que só estaria a dar-lhe demasiada atenção se respondesse. Hugh Holand não tem qualquer problema em que Thompson convide para as festas flappers que há um ano atrás não passavam de miúdas do campo, nem negros se só forem lá para servir ás mesas e tocar jazz mas convidar judeus e italianos e tratá-los como iguais? Só podem estar a brincar, os pais e avós dele não criaram este país para que andasse agora algum imigratezeco rafeiro a dar cabo disto.

Foi então que aconteceu, vi-os aos segredinhos, com ares de grande preocupação e o mordomo habitualmente calmo de Thompson muito vermelho e suado. Claro que fui o único a reparar, nenhum destes idiotas repara nos criados, mas eu ignorei-os e continuei a minha vida.

Falei com outros jornalistas, políticos e namorisquei com uma cantora de um cabaret muito famoso conhecida apenas por Dalilah que Thompson me apresentou, até disse uma ou duas palavras a Mr. Al Capone quando este me pediu um cigarro.

É claro que ouvi Thompson, toda a gente ouviu Thompson gritar:

-Por amor de deus Michael! Vieste-me incomodar com isso, que são umas centenas de dólares para alguém como eu?- toda a gente se riu de forma snobe e falsa. Um hahaha pronunciado quase foneticamente.

-Senhor não compreende, não foi…

-Pira-te Michael, estás despedido…

O rosto redondo do velho Michael empalideceu.

-Desculpe, senhor?

-Estás despedido velhote, põe-te a andar, a ultima coisa de que preciso é de um profeta da desgraça na minha casa.

Michael desapareceu, a andar muito lentamente com uma expressão de fantasma na cara e ficou na sala um silêncio desconfortável face àquela cena constrangedora, até a banda parara de tocar.

-De que estão á espera continuem.

Thompson dirigiu-se de novo ao grupo com quem falava grupo que era constituído por mim, Fitz, Mr.Holland e a sua bonita e calada mulher Sarah, que era dinheiro velho, mas de dinheiro a família dela tinha pouco.

-Idiota, sabes o que me disse? Que as acções tinham vindo abaixo!

Parei de respirar, ao ver o meu ar preocupado Thompson riu e voltou a pôr-me o braço no ombro.

-Está tudo bem, Nicky, amigo. As acções caíram um bocadinho, e depois, depressa voltas a recuperar o dinheiro!

-Céus, Thompson, você não tem mesmo nada na cabeça pois não?- todos olhámos para ver de onde vinha aquela voz feminina e acabámos por verificar espantados, que era Sarah quem falava.

-Sabe ao menos como funciona a bolsa?- Thompson ficou algum tempo de boca aberta, ainda chocado mas acabou por acenar que não – Tal como eu suspeitava, pois eu sei, tenho um primo que trabalha lá em Wall Street e vocês andam a brincar com o fogo. As acções têm vindo a descer desde 25, mas os investidores aumentaram, toda a gente quer um pedaço do “American Way of Life”. Qualquer desequilíbrio pode mandar aquilo tudo abaixo, é só uma questão de tempo e não Thompson, não falamos de centenas, nem sequer falamos de milhares, falamos de milhões de dólares.

Toda a gente estava calada a ouvi-la, uma expressão não apenas de terror mas de puro pânico marcava cada rosto na sala, mesmo os dos empregados e das flappers cabeças de vento. Bem, todos excepto o de Holland que olhava para a mulher como se nunca tivesse estado mais apaixonado por ela.

Escusado será dizer que fomos todos cedo para casa nessa noite, céus, a Holland sabia mesmo como arruinar uma festa. Embora as palavras dela me tivessem chocado no momento, adormeci completamente convencido de que tinha sido apenas uma pequena queda e que Sarah era uma fatalista insuportável.

Por isso quando acordei na sexta-feira, eu estava apenas levemente curioso sobre o que se passara na noite anterior e como tal fui ter com Thompson. Primeiro, espantou-me o facto de, pelo menos por fora a casa estar deserta, mesmo durante o dia as pessoa juntavam-se á volta de Thompson como moscas em volta da merda.

Bati á porta á espera de ver Michael que teria implorado pelo emprego de volta mas quem ma abriu foi Dalilah.

-Que raio estás tu a fazer aqui?

Fiquei ofendido com tão brusca recepção de uma mulher que se mostrara tão amigável na noite anterior.

-Bem, vim saber como ficou aquilo de ontem á noite da bolsa.

Desviei o olhar de Dalilah, á noite ela era um deusa com o seu vestido de lantejoulas e o seu cabelo curto encaracolado mas agora, com os olhos profundamente marcados por olheiras, sem maquilhagem e com o cabelo desgrenhado estava realmente feia.

-Estás a rir-te, achas que isto é uma piada? – ao ver o meu ar ofendido e inocente mudou imediatamente de tom – Oh, querido, tu não sabes pois não? Tu não sabes mesmo!

-Dalilah, o que se passou?

-Entra, amor, toma uma bebida, vais precisar.

Quando entrei vi uma casa irreconhecível, tudo o que ontem parecera fabuloso hoje parecia decadente, sujo e triste.

Thompson tinha o roupão aberto a deixar mostrar a barriga flácida, Martha a filha ilegítima que tinha com Dalilah ao colo e os seus velhos pais sentados numa poltrona com ar de quem estava perto de uma trombose. Os Holland, por sua vez pareciam completamente á vontade e até satisfeitos.

-Graças a deus que pelo menos tu não me abandonaste! – Thompson parecia quase delirante.

-Ele ainda não sabe, querido. – disse Dalilah pondo uma mão no ombro de Thompson.

Ao ver aquilo perdi completamente o controlo.

-Mas alguém me pode dizer o que raio se passa aqui?

-É o fim do mundo, Nicky. – Respondeu-me Thompson num tom calmo.

-Foi o crash – explicou Hugh Holland- Perdeu tudo e não foi o único, que eu saiba quase toda a gente ficou afectada, até a criadagem mas ouve gente que tinha lá todas as suas poupanças. Ninguém consegue vender nada, andam banqueiros a tentar voar. Felizmente eu e a Sarah nunca confiámos nessas coisas, não foi, querida?

Sarah acenou alegremente.

Sentei-me, Dalilah serviu-me um whisky com uma expressão de pena a desfigurar-lhe o rosto e agarrou-se depois á filha abraçando e beijando possessivamente a criança que parecia incapaz de perceber o que se estava a passar.

-Tenho de ir á ligar ao meu irmão. – Thompson disse isto de num tom de voz decidido, nenhum de nós contestou, continuámos ali agarrados ao nosso próprio desespero, á espera que algo, alguém nos dissesse que era só uma brincadeira.

Foi então que ouvimos o barulho, o barulho de algo a cair ao chão lá em cima no escritório.

Corremos pelas escadas acima mas quando chegámos lá era demasiado tarde, no meio dos papéis e livros, jazia Thompson pendurado num fio como uma aranha.

Não sei bem como saí dali, sei que consegui de alguma maneira passar pela polícia e pelos curiosos e me encontro aqui, no meu quarto com o sabor de whisky e do metal frio na minha boca sem saber o que fazer.

As expressões ecoam na minha cabeça “todas as suas poupanças”, “o fim do mundo”. Tenho duas opções, deixo este mundo, este mundo que de qualquer maneira acabou e no qual me habituei a viver ou roubo, minto e engano o meu caminho de volta á prosperidade como tantas vezes fiz?

Morrer ou viver, eis a questão. Mas esse é o meu fardo não o vosso e se encontrarem esta carta, bem, será muito óbvio a decisão que tomei.

Sempre vosso,

Nicky Boleyn                                                                              
                                                                                                                              Verónica

Manifestação de solidariedade para com o Adamastor!


              - Boa tarde, estamos em directo ao vivo e a cores na maior manifestação, que moveu milhares e milhões de pessoas, não só a nível nacional, mas também a nível internacional, para apoiar uma causa maior. Estas pessoas, aqui presentes há dias, estão solidárias para com o senhor Gigante Adamastor com o objectivo de apoiar psicologicamente devido ao trauma que este tem. Credo! Agora emocionei-me! Bem…vamos questionar as pessoas que estão aqui presentes… Boa tarde, o senhor está acompanhado de um cartaz que diz…ora deixe cá ver…

-“Adamastor, Adamastor! Tétis, Tétis! Amor para sempre!” A Tétis tem que ficar com ele.

- Pois, mas sabe, não é assim, se ela não gosta dele…

- Sim, eu sei… eu sei que ele levou uma tampa, mas não me interessa. “Adamastor…”.

- Pronto… Ok! Credo! Está tanta gente! Boa tarde, o que tem a dizer disto tudo? O amor de Adamastor não correspondido…?

- É assim, já se sabe que ele tem aqueles dentes amarelos, boca negra, cabelos cheios de terra e crespos, uma postura medonha e má, a sua cor é terrena e pálida, tem o rosto carregado, tem uma barba desalinhada e suja, a sua estatura é grandíssima e disforme e a sua figura é robusta e forte, mas ele até tem um bom coração, apesar de ele ter feito o que fez n’ Os Lusíadas, mas deixe lá, águas passadas! Agora é o presente e Tétis e Adamastor é um amor impossível, no entanto, tem que dar resultado, dê por onde der ou eu não me chamo Cavani Oliveira!

-Obrigada! Bem, vamos entrevistar mais uma pessoa, é que estão aqui 100229 pessoas a apoiar Adamastor. Vamos lá! Boa tarde, minha senhora, a senhora parece estar muito cansada…

-Olha, menina, tenho 84 anos e vim apoiar o senhor Adamastor. Estava em casa a fazer uma sopinha, bem boa menina, depois se quiser passa por minha casa e prova, continuando… fui ver um bocado de televisão, enquanto a sopa fervia e peguei nos auscultadores, pus o volume no 35 e foi aí que ouvi:” Adamastor, Adamastor… Tétis, Tétis…”, comi umas garfadas de sopa e pus-me ao caminho. Cheguei aqui e pensei:” E se o Adamastor fizesse um anúncio para a Colgate?” Menina seria um máximo! Já sei, vou falar com o responsável pela manifestação e falar-lhe disto! Xau, xau, menina, vemo-nos por aí!

-Pois bem, está muita gente! Mesmo assim vamos tentar saber mais alguma coisa sobre o anúncio para a Colgate. Deixo-te a missão Carolina, Manuel Alves e Catarina Vieira, TVI, na maior manifestação, para com o senhor Adamastor!
Trabalho realizado por: Ana Catarina