Que corrompe a mente
E destrói a máquina da vida,
Sem deixar chaga para curar.
Distorce o pensamento
E pinta de preto tudo
O que de bom e feliz
Encontra pelo caminho.
Provoca desastres
E faz mudar o mundo
Com o poder divino
De algo que se sente.
Quem inventou, então,
Tão forte poder
Que consegue derrubar
Até a própria natureza?
Talvez as lágrimas que vejo
Sejam não espelho de Ódio,
Mas sim de esperança e fé
De que o Amor vença a guerra.
Porque quem inventou o Ódio,
Inventou também,
Em perfeito equilíbrio,
O outro lado da moeda,
Na esperança de que, um dia,
Se fundam e governem
Com os sonhos de um
E a realidade do outro.
Anita P.P.
2 comentários:
Lindo, absloutamente lindo!!
Obrigada. =)
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