sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O Ódio
















Sentimento estranho este,
Que corrompe a mente
E destrói a máquina da vida,
Sem deixar chaga para curar.

Distorce o pensamento
E pinta de preto tudo
O que de bom e feliz
Encontra pelo caminho.

Provoca desastres
E faz mudar o mundo
Com o poder divino
De algo que se sente.

Quem inventou, então,
Tão forte poder
Que consegue derrubar
Até a própria natureza?

Talvez as lágrimas que vejo
Sejam não espelho de Ódio,
Mas sim de esperança e fé
De que o Amor vença a guerra.

Porque quem inventou o Ódio,
Inventou também,
Em perfeito equilíbrio,
O outro lado da moeda,

Na esperança de que, um dia,
Se fundam e governem
Com os sonhos de um
E a realidade do outro.


Anita P.P.

2 comentários:

Darcília Barros disse...

Lindo, absloutamente lindo!!

Anita P.P. disse...

Obrigada. =)