sábado, 10 de março de 2012

A Lírica Camoniana

Um pouco de Luís Vaz de Camões...

    Camões, um poeta celebre da nossa sociedade, deixa-nos confusos acerca da sua vida. Sabe-se, porém, que nasceu a 1524 ou 1525 e morreu a 10 de Junho de 1580. Ao longo da sua vida escreveu várias obras, entre as quais, destacamos a lírica.
    A Lírica Camoniana destaca-se pelo seu tema predominante, o Amor ("Amor é..."). No entanto, este não é o único tema, salientam-se também o desconcerto ou o absurdo ("Tanto do meu estado me acho incerto..."). Quanto à forma, Camões usou as redondilhas como marca da sua Lírica (De que me serve fugir / da morte, dor e perigo / se me eu levo comigo..."). Existem duas redondilhas, a maior e a menor, a redondilha maior são versos de sete sílabas métricas ou heptassílabos e a redondilha menor são versos de cinco sílabas métricas ou pentassílabos, a isto designamos por medida velha ( "Quem ora soubesse / onde o Amor nasce / que o semiasse! ...").
    Na verdade, a maioria das composições adotaram a medida nova, que foi introduzida em Portugal, a partir do século XVI. A medida nova corresponde ao verso dez das sílabas métricas ou decassílabos. Esta medida foi utilizada em composições de um nível mais avançado que as redondilhas, por exemplo, nas oitavas, nas sextinas, nas elegias, mas sobretudo nos sonetos (" Grão tempo há já que soube da Ventura..."). O soneto é constituido por duas quadras e dois tercetos, nesta ordem e todos decassilábicos. Normalmente, o soneto termina com a chave de ouro, que é a conclusão do poema.
    Em suma, a Lírica Camoniana é influenciada pela época classica, tornando-se assim Camoes um escritor do classicismo. Podemos ainda dizer que Camões se tornou célebre devido a obra " Os Lusíadas", que narra os grandes feitos portugueses. Sem dúvida um grande escritor! 

Lola  Rosseu

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